segunda-feira, 6 de abril de 2009

Biografia De Carlos Drummond De Andrade *-*



    Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do mato dentro -MG 31 de Outrubo de 1902 , de uma família de fazenderos decadência , estudou na cidade de Belo Horizonte e com os jesuítas no colégio Anchieta de nova Friburgo RJ , de onde foi espulso por ´´insubordinação mental``. De novo em Belo Horizonte , começou a carreira de escritor como colaborador do diários de Minas , que Aglutinavam os adepetos locais do incipiente movimento modernista mineiro.



       Ante a insistência familiar para que se obitivesse um diploma , formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros escritores A revista , que , apesar da vida preve , foi importante Veiculo de Afirmação do modernismo em Minas.Ingressou no serviço Público e , em 1934tranferiu-se para oRio De Janeiro , onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema , ministro da Educação , até 1945.Passou depois a trabalhar no serviço Patrimônio Histórico e Artístico nacional e se aposentou em 1962.Desde 1954 colaborou como cronista no correio da Manhã e , a partir do início de 1969 , no Jornal do Brasil.

           O modenismo não chega a ser dominante nem mesmo nos primeiros de Drummond , alguma poesia (1930)e Brejo das Donas (1934) , em que o poema -piada e descontração rintastisca pareciam revelar o contrario. Adominante é a individualista do autor , poeta da ordem e da consolidação , ainda que sempre , e fecundamente , contratídorias.Torturado pelo passado , assombrado com o futuro , ele se detém num presente dilacerado por este e por aquele testemunho buscida de si mesmo e do transcurso dos homens , de um ponto de vista Melancólica , e cético . Maso , em quanto ironizam os costumes e a sociedade . Asperamente com o empenho e deretanto construtivo á comunicação estética desse modo de ser e estar .

            Vem daí o rigor, que beira a obsessão. O poeta trabalha sobretudo com o tempo, em sua cintilação cotidiana e subjetiva, no que destila do corrosivo. Em Sentimento do mundo (1940), em José (1942) e sobretudo em A rosa do povo (1945), Drummond lançou-se ao encontro da história contemporânea e da experiência coletiva, participando, solidarizando-se social e politicamente, descobrindo na luta a explicitação de sua mais íntima apreensão para com a vida como um todo. A surpreendente sucessão de obras-primas, nesses livros, indica a plena maturidade do poeta, mantida sempre.

          Várias obras do poeta foram traduzidas para o espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, sueco, tcheco e outras línguas. Drummond foi seguramente, por muitas décadas, o poeta mais influente da literatura brasileira em seu tempo, tendo também publicado diversos livros em prosa.

           Em mão contrária traduziu os seguintes autores estrangeiros: Balzac (Les Paysans, 1845; Os camponeses), Choderlos de Laclos (Les Liaisons dangereuses, 1782; As relações perigosas), Marcel Proust (La Fugitive, 1925; A fugitiva), García Lorca (Doña Rosita, la soltera o el lenguaje de las flores, 1935; Dona Rosita, a solteira), François Mauriac (Thérèse Desqueyroux, 1927; Uma gota de veneno) e Molière (Les Fourberies de Scapin, 1677; Artimanhas de Scapino).

          Alvo de admiração irrestrita, tanto pela obra quanto pelo seu comportamento como escritor, Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro RJ, no dia 17 de agosto de 1987, poucos dias após a morte de sua filha única, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.

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