quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Á lágrima


Oh!Lágrima cristalina,
tão salgada e pequenina,
quanta dor tú não redimes!
Mesmo feita de amargura,
és tão sublime, tão pura.
Que só virtudes esprimes.

Ao coração torturado,
pela saldade magoado.
Pelo destino cruel,
Tú és a pérola linda,
do rosário que não finda,
feita de tortura e fel.

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