Saber
como tudo é em nós
saber
como tudo é em nós
o abismo,
o tombo de alto,
a resima.
Saber
quando menos esperamos
de todas as que se foram
nem sempre maduras,
das malucas que guardam
e se reguadam
dentro da casa.
Saber
qualquer coisa a chegar-se
como se,de repente,
houvesse um porto,
um porto sempre mais dificil,
com as mãos abertas
de noite e de dia
doce crescer no escuro!
Doce esfregar-se contra o mundo
porque nós impede de soçobrar
se não algo puro,
o rosto intacto
de quem se despede da multidão
neste mês.
Nesta primavera agregada,
nesse tempo entreabrir?
Por mais que façamos caminhos pelos países
a torre brotaa com seu desvêlo
tudo se aconchega
como se aconchega o ninho,
E nós gritamos
porque somos os centro,
de onde se parte sempre,
a onde se chega nunca.
Oh!Mãe
arca primeira do corpo
primeiro chão
primeira lasca
do tronco abatido a machado,
engedreraria nosso coração
tamanha cidade
para habitantes todos como irmãos?
Lindolf Bell
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