terça-feira, 16 de junho de 2009

Soneto á lua












Por que tens,por que tens olhos escuros


E as mãos lânguidas,loucas e sem fim


Quem és,que es tu,não eu ,e estas em mim


Impura,como obem que está nos puros?







Que paixão fez-te os lábios tão maduros


Num rosto como o teu criança assim


Quem te criou tão boa para o ruim


E fatal para meus versos duros?







Fugaz,a que direito tens-me presa


A alma que por ti soluça nua


E não és Tatiana nem Teresa:







E és tão pouco a pouco a mulher que anda na rua


Vagabunda,poética,indefesa


O minha branca e pequenina lua.

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