terça-feira, 16 de junho de 2009

Legado

Foi meu pai quem plantou esse álamo

No meu jardim.Podou seus sonho

E desde então seus dedos se multiplicaram

Sua voz se perpetuou em folhas

Depois de cada inverno.

E quando o evento perpassa

Os altos ramos do álamo generoso

O tempo se dá por vencido

A dor recolhe suas asas:

Meu pai conversa comigo

Andando pela calçada

Entre o meu coração e a sua morte.

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